O conceito chave de “Sentimentos” é o que permeia os trabalhos “Afeto Passivo 01”,
“Afeto Passivo 02”, “Afeto Passivo 03”, busca-se compreender um pouco mais sobre como
se comportam as pessoas em situações especificas como a do COVID-19. Esses trabalhos
foram pautados no sentimento do afeto que de acordo com Espinosa, o termo se refere a
uma transição de um estado a outro, tanto para aquele que é afetado, para aquele que afeta.
Essa transição pode ser benéfica ou maléfica para o corpo afetado, aumentando ou
diminuindo a potência do corpo. Quando a potência atinge uma “perfeição maior" chamamos
de alegria, sendo que quando atinge uma “perfeição menor" chamamos de tristeza. Assim,
quando estamos felizes podemos dizer que somos afetados ativamente, sendo que, quando
estamos tristes dizemos que somos afetados passivamente. Em tempos de pandemia, a
reclusão poderia ser compreendida por uma criança com um momento ótimo, afinal, estaria
junto de seus pais e poderia fazer o que mais gosta – brincar. Todavia, mesmo as crianças,
percebem os problemas da vida adulta e materializam dentro de seus mundos as mesmas
preocupações das pessoas mais velhas. Sentem-se tristes, são afetadas de maneira passiva.
Sentimentos como estes, não são explicáveis pela razão, assim como já sustentava Blase
Pascal ao dizer que o coração tinha razões que a própria razão desconhece
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