Verão

Certa vez, ouvi Cildo Meirelles numa palestra em que ele falava sobre o tempo.
Nessa conversa, ele sinalizou algo assim:
Se voce acredita em eternidade, la no limite, o espaço não existe, o tempo sim.

Como investigo o Som como matéria percebo o quanto a investigação esse elemento
deflagra as entranhas do tempo, configurando o intervalo do que passou e do que virá!
E nesses cruzamentos semióticos, a matéria sonora nos convoca a fruir no tempo, conscientizando a presença.
Presentificando nossos corpos, em algum lugar não espacial. Mas com duração.
Adoraria saber e trocar com vocês, sobre como percebem e se relacionam com o tempo!
Para depois começar a entender como nos relacionarmos com essas espirais tão imagéticas,
que a palavra poética tende a nos direcionar.