Ser um artista contemporâneo abre possibilidades de expressão para os mais diversos meios, porém me sinto mais confortável em me expressar através da escultura e na pintura.
Meu trabalho como artista visual apresenta o meu fascínio pelos objetos, cores e as misturas químicas que podemos obter com os diversos tipos de materiais.

Eu me apaixonei pelo abstrato em minha infância, dado a minha criação junto ao meu pai. Nunca me senti preso e/ou obrigado a respeitar as cores ou formas estereotipadas. No começo era uma brincadeira no ateliê de meu pai, que se tornou minha busca ao longo da vida. Não tive uma infância traumatizante, do contrário, a minha foi inspiradora e se tornou minha bússola!

Sempre observei a natureza real das coisas, dos objetos ao meu redor. E por isso sempre busquei novas formas de fazer as coisas. Em minhas práticas artísticas busco apresentar reflexões e testes obtidos das abstrações da natureza ao meu redor e no meu interior.

Inspirado pela frase de Platão, que diz “tente mover o mundo – o primeiro passo será mover a si mesmo”, acredito que meu propósito é mover-me para o meu interior, me auto conhecer e acreditar que se eu avançar um centímetro a cada pratica artística, já estarei melhor do que ontem.
Meus trabalhos são vestígios de minha busca e se eu conseguir avançar conseguirei mover as outras pessoas.