Posts de Viviane Martins Pereira Cardell (6)

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VoaVulva

https://www.youtube.com/watch?v=a3VpFpHNWcg

Em tempos dominados por um falocentrismo ressentido que celebra a pulsão de morte e a destruição da diversidade, buscar um território possível de respiro vital é um ato de rebelião.

A mera contemplação do vôo de uma pipa é algo capaz de trazer esse respiro, porque nos rememora a vocação humana para a liberdade.

O universo lúdico sempre fez parte do meu repertório criativo. Especificamente no que se refere a questões de gênero, criei a série Toy Pussy, que continuo produzindo até hoje, e que denuncia a castração simbólica concretizada no corpo da boneca Barbie, retratando a vagina que ela não tem.

A obra VoaVulva propõe novamente a criação de uma iconografia da genitália feminina dentro de um contexto lúdico. Com ela, busco subverter o padrão heteronormativo das brincadeiras infantis, com pipas que ostentam, cada uma, um desenho diferenciado de uma grande vulva colorida.

Brincar com pipa, tradicionalmente aqui no Brasil, é algo que tem a ver com uma competição entre meninos ou entre homens. Nas “batalhas” de pipa, a linha com cerol de uma pipa corta a linha da outra, que passa a ser de propriedade do “vencedor”.

VoaVulva, também revisita a dinâmica dessa brincadeira, que passa a operar em um campo, não mais de disputa, e sim de cooperação entre mulheres, diversas em cores, tamanhos e orientações sexuais.

Elas foram convidadas a participar, mas a grande maioria não tinha nenhuma experiência com pipas, o que trouxe uma espontaneidade a toda a ação performática, concretizada, ao final, na peça de vídeo.

Saiba mais…

VoaVulva

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Brincar com pipa, tradicionalmente aqui no Brasil, é algo que tem a ver com uma competição entre meninos ou entre homens. Nas “batalhas” de pipa, a linha com cerol de uma pipa corta a linha da outra, que passa a ser de propriedade do “vencedor”.

VoaVulva também revisita a dinâmica dessa brincadeira, que passa a operar em um campo, não mais de disputa, e sim de cooperação entre mulheres, diversas em cores, tamanhos e orientações sexuais.

 

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VoaVulva

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VoaVulva propõe a criação de uma iconografia da genitália feminina dentro de um contexto lúdico. Com ela, busco subverter o padrão heteronormativo das brincadeiras infantis, com pipas que ostentam, cada uma, um desenho diferenciado de uma grande vulva colorida.

O universo lúdico sempre fez parte do meu repertório criativo. Especificamente no que se refere a questões de gênero, criei a série Toy Pussy, que continuo produzindo até hoje, e que denuncia a castração simbólica concretizada no corpo da boneca Barbie, retratando a vagina que ela não tem.

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VoaVulva

9750900665?profile=RESIZE_710x

Em tempos dominados por um falocentrismo ressentido que celebra a pulsão de morte e a destruição da diversidade, buscar um território possível de respiro vital é um ato de rebelião.

A mera contemplação do vôo de uma pipa é algo capaz de trazer esse respiro, porque nos rememora a vocação humana para a liberdade.

 

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VoaVulva

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Graduada em Antropologia, Viviane Cardell retomou o interesse de infância pelas artes plásticas, com a cerâmica vitrificada, em 1997. A partir de 2002, passou a experimentar a resina cristal como matéria-prima, aperfeiçoando sua utilização com a série “Espejo de Venus”, mergulho em sua vida e corpo, produzida por ocasião do Master que cursou na Universidade Complutense de Madri em 2006. A corporalidade feminina, evocada inicialmente por meio da peça “Mi Espejo de Venus”, um camafeu-vulva em que era mostrado seu rosto em um retrato do casamento que havia terminado, teve como desdobramento a coleção Toy Pussy, que retrata a vagina que a Barbie não tem. VoaVulva, trabalho mais recente, dá continuidade à abordagem da temática lúdica como forma de propor a construção de uma iconografia da genitália feminina, com pipas que servem de suporte para desenhos de vulvas coloridas.

 

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VoaVulva

https://youtu.be/a3VpFpHNWcg

Em tempos dominados por um falocentrismo ressentido que celebra a pulsão de morte e a destruição da diversidade, buscar um território possível de respiro vital é um ato de rebelião.

A mera contemplação do vôo de uma pipa é algo capaz de trazer esse respiro, porque nos rememora a vocação humana para a liberdade.

O universo lúdico sempre fez parte do meu repertório criativo. Especificamente no que se refere a questões de gênero, criei a série Toy Pussy, que continuo produzindo até hoje, e que denuncia a castração simbólica concretizada no corpo da boneca Barbie, retratando a vagina que ela não tem.

A obra VoaVulva, que eu apresento agora para esse edital, propõe novamente a criação de uma iconografia da genitália feminina dentro de um contexto lúdico. Com ela, busco subverter o padrão heteronormativo das brincadeiras infantis, com pipas que ostentam, cada uma, um desenho diferenciado de uma grande vulva colorida.

Brincar com pipa, tradicionalmente aqui no Brasil, é algo que tem a ver com uma competição entre meninos ou entre homens. Nas “batalhas” de pipa, a linha com cerol de uma pipa corta a linha da outra, que passa a ser de propriedade do “vencedor”.

VoaVulva, também revisita a dinâmica dessa brincadeira, que passa a operar em um campo, não mais de disputa, e sim de cooperação entre mulheres, diversas em cores, tamanhos e orientações sexuais.

Elas foram convidadas a participar, mas a grande maioria não tinha nenhuma experiência com pipas, o que trouxe uma espontaneidade a toda a ação performática, concretizada, ao final, na peça de vídeo que será apresentada.

Saiba mais…