Gosto de pensar que fotografo a casa do homem quando o dono está ausente. A família que habita e usa uma moradia pouco vê de seus objetos e ações. Daí a oportunidade de um olhar sorrateiro que invade a casa de alguém e fotografa tudo aquilo que para os moradores tornou-se invisível. Assim é pela cidade também, fotografar aquilo que ningém vê, mas que tanto revela de nossas vidas como sociedade e espécie humana.
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