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VoaVulva

https://www.youtube.com/watch?v=a3VpFpHNWcg

Em tempos dominados por um falocentrismo ressentido que celebra a pulsão de morte e a destruição da diversidade, buscar um território possível de respiro vital é um ato de rebelião.

A mera contemplação do vôo de uma pipa é algo capaz de trazer esse respiro, porque nos rememora a vocação humana para a liberdade.

O universo lúdico sempre fez parte do meu repertório criativo. Especificamente no que se refere a questões de gênero, criei a série Toy Pussy, que continuo produzindo até hoje, e que denuncia a castração simbólica concretizada no corpo da boneca Barbie, retratando a vagina que ela não tem.

A obra VoaVulva propõe novamente a criação de uma iconografia da genitália feminina dentro de um contexto lúdico. Com ela, busco subverter o padrão heteronormativo das brincadeiras infantis, com pipas que ostentam, cada uma, um desenho diferenciado de uma grande vulva colorida.

Brincar com pipa, tradicionalmente aqui no Brasil, é algo que tem a ver com uma competição entre meninos ou entre homens. Nas “batalhas” de pipa, a linha com cerol de uma pipa corta a linha da outra, que passa a ser de propriedade do “vencedor”.

VoaVulva, também revisita a dinâmica dessa brincadeira, que passa a operar em um campo, não mais de disputa, e sim de cooperação entre mulheres, diversas em cores, tamanhos e orientações sexuais.

Elas foram convidadas a participar, mas a grande maioria não tinha nenhuma experiência com pipas, o que trouxe uma espontaneidade a toda a ação performática, concretizada, ao final, na peça de vídeo.

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VoaVulva

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Brincar com pipa, tradicionalmente aqui no Brasil, é algo que tem a ver com uma competição entre meninos ou entre homens. Nas “batalhas” de pipa, a linha com cerol de uma pipa corta a linha da outra, que passa a ser de propriedade do “vencedor”.

VoaVulva também revisita a dinâmica dessa brincadeira, que passa a operar em um campo, não mais de disputa, e sim de cooperação entre mulheres, diversas em cores, tamanhos e orientações sexuais.

 

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VoaVulva

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VoaVulva propõe a criação de uma iconografia da genitália feminina dentro de um contexto lúdico. Com ela, busco subverter o padrão heteronormativo das brincadeiras infantis, com pipas que ostentam, cada uma, um desenho diferenciado de uma grande vulva colorida.

O universo lúdico sempre fez parte do meu repertório criativo. Especificamente no que se refere a questões de gênero, criei a série Toy Pussy, que continuo produzindo até hoje, e que denuncia a castração simbólica concretizada no corpo da boneca Barbie, retratando a vagina que ela não tem.

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VoaVulva

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Em tempos dominados por um falocentrismo ressentido que celebra a pulsão de morte e a destruição da diversidade, buscar um território possível de respiro vital é um ato de rebelião.

A mera contemplação do vôo de uma pipa é algo capaz de trazer esse respiro, porque nos rememora a vocação humana para a liberdade.

 

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VoaVulva

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Graduada em Antropologia, Viviane Cardell retomou o interesse de infância pelas artes plásticas, com a cerâmica vitrificada, em 1997. A partir de 2002, passou a experimentar a resina cristal como matéria-prima, aperfeiçoando sua utilização com a série “Espejo de Venus”, mergulho em sua vida e corpo, produzida por ocasião do Master que cursou na Universidade Complutense de Madri em 2006. A corporalidade feminina, evocada inicialmente por meio da peça “Mi Espejo de Venus”, um camafeu-vulva em que era mostrado seu rosto em um retrato do casamento que havia terminado, teve como desdobramento a coleção Toy Pussy, que retrata a vagina que a Barbie não tem. VoaVulva, trabalho mais recente, dá continuidade à abordagem da temática lúdica como forma de propor a construção de uma iconografia da genitália feminina, com pipas que servem de suporte para desenhos de vulvas coloridas.

 

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Regeneratio

Regeneratio (regeneração em latim) é uma colagem digital onde uma mão aberta aparece em primeiro plano, tendo uma estrela-do-mar em sua palma. A estrela tem a capacidade de se regenerar, mesmo após um trauma sofrido. Aqui, ela faz referência aos ciclos de renascimento e de reconstrução após grandes tragédias na história da humanidade. 

A mesma mão que precisa ser contida e protegida, para evitar a contaminação devido à pandemia da Covid-19, é a mesma que se abre para o outro em sinal de solidariedade e empatia. 

O fio vermelho lembra a lenda japonesa que diz que, desde que nascemos, há um fio que liga o nosso coração - passando pelo dedo mindinho - e que, além de fazer correr o nosso sangue, nos  conecta a todas as pessoas com quem convivemos neste mundo.

Ao fundo, as linhas entrelaçadas mostram que somos todos conectados, e que há uma rede viva e intensa em meio aos medos e sombras da noite profunda desses tempos.

 

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Artista: Sandra Hirashiki

Dimensões: A: 39,5 x L: 27 cm

Ano: 2021

Técnica: Colagem digital

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Quem somos

A Xave Gang é um coletivo artístico que surge em 2018, na cidade de Imperatriz-MA. Com trabalhos direcionados ao público jovem de periferia, o grupo se organiza como uma plataforma artística multiplinar, desenvolvendo trabalhos em torno da música (desde o rap/trap até gêneros da cultura nordestina contemporânea, como o brega funk e a swingueira), artes visuais (com desenho, pintura, colagem, fotografia e audiovisual).

Com uma visão empreendedora baseada no protagonismo da comunidade, a Xave Gang trabalha para contribuir na construção do cenário artístico em Imperatriz e região, pois muito mais do que diversão e entretenimento, a arte ocupa um lugar central na vida destes jovens, que ao produzir seus trabalhos reelaboram o significado de ser jovem periférico no  interior do Maranhão e Pará.

 

Mini-bio das artistas

Ana Mirza é o alter ego de Luiza Lepos, sua inspiração criativa. Nascida em 1993, na vila de Serra Pelada-PA, onde viveu até a adolescência, passou parte da juventude em Marabá-PA, e desde 2016 vive e trabalha em Imperatriz-MA. Socióloga de formação e artista autodidata, baseia-se nas reflexões de gênero, para desenvolver trabalhos artísticos em torno de questões femininas, com temas ligados às imposições patriarcais sobre a vida das mulheres, o controle das corpas, objetificação, heteronormatividade compulsória, e o direito à autodeterminação sexual e afetiva. Tudo isso representado através de um olhar onírico e fantasioso, que mescla corpas femininas a elementos da natureza. Com trabalhos que se inserem no campo do desenho e pintura, utiliza materiais como aquarela e tinta acrílica, além de desenho digital. Integra o coletivo XaveGang, um grupo independente e multidisciplinar que desenvolve arte em torno da cultura periférica do Maranhão e do Pará.

 

Marina Almeida Gaby, nasceu em 1991, em Marabá (PA), onde vive atualmente. Aprendiz no mundo artístico, com formações em cursos livres na área de fotografias, colagens e produção cinematográfica. Vem tendo experiência no cinema independente como produtora e atriz no curta-metragem “Em águas do Tocantins (2021). Aprofundou seus estudos em fotografias e colagens em seus trabalhos freelancer. Desde então vem desenvolvendo projetos artísticos que envolvem o uso da fotografia e desenho, sobre a temática amazônida.  Integra o coletivo XaveGang, um grupo independente e multidisciplinar que desenvolve arte em torno da cultura periférica do Maranhão e do Pará.

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"Eu não sou coveiro!"

O conceito de “Discurso” foi a base para a produção dos trabalhos “E daí”, “Eu não sou coveiro” e “Todos nós vamos morrer um dia”. O título dessas obras foi pensado a partir de falas do presidente brasileiro, Jair Messias Bolsonaro à mídia. Sentiu-se a necessidade de entender o como esse discurso se organiza, como ele é manifestado e principalmente quais frutos esse tipo de discurso gera. Como referencial teóricos, optou-se pela contribuição de Foucault (2012), principalmente por neste trabalho o pesquisador questionar-se sobre onde está o perigo do discurso e de sua proliferação. Entendendo que toda a ação elaborada por um político pode ser compreendida como um ato discursivo, e lembrando que já ultrapassamos a barreira dos 600mil mortos no Brasil, toda e qualquer ação por quem domina o discurso, pode ajudar ou piorar a vida das pessoas. 2022 se aproxima, e esses trabalhos podem fazer com que o público reflita sobre os novos direcionamentos que irão querer para nosso país.

 

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. Tradução de Laura Fraga de Almeida Sampaio. São Paulo: Edições Loyola, 2012

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"Todos nós vamos morrer um dia!"

O conceito de “Discurso” foi a base para a produção dos trabalhos “E daí”, “Eu não sou coveiro” e “Todos nós vamos morrer um dia”. O título dessas obras foi pensado a partir de falas do presidente brasileiro, Jair Messias Bolsonaro à mídia. Sentiu-se a necessidade de entender o como esse discurso se organiza, como ele é manifestado e principalmente quais frutos esse tipo de discurso gera. Como referencial teóricos, optou-se pela contribuição de Foucault (2012), principalmente por neste trabalho o pesquisador questionar-se sobre onde está o perigo do discurso e de sua proliferação. Entendendo que toda a ação elaborada por um político pode ser compreendida como um ato discursivo, e lembrando que já ultrapassamos a barreira dos 600mil mortos no Brasil, toda e qualquer ação por quem domina o discurso, pode ajudar ou piorar a vida das pessoas. 2022 se aproxima, e esses trabalhos podem fazer com que o público reflita sobre os novos direcionamentos que irão querer para nosso país.

 

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. Tradução de Laura Fraga de Almeida Sampaio. São Paulo: Edições Loyola, 2012

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E daí?

O conceito de “Discurso” foi a base para a produção dos trabalhos “E daí”, “Eu não sou coveiro” e “Todos nós vamos morrer um dia”. O título dessas obras foi pensado a partir de falas do presidente brasileiro, Jair Messias Bolsonaro à mídia. Sentiu-se a necessidade de entender o como esse discurso se organiza, como ele é manifestado e principalmente quais frutos esse tipo de discurso gera. Como referencial teóricos, optou-se pela contribuição de Foucault (2012), principalmente por neste trabalho o pesquisador questionar-se sobre onde está o perigo do discurso e de sua proliferação. Entendendo que toda a ação elaborada por um político pode ser compreendida como um ato discursivo, e lembrando que já ultrapassamos a barreira dos 600mil mortos no Brasil, toda e qualquer ação por quem domina o discurso, pode ajudar ou piorar a vida das pessoas. 2022 se aproxima, e esses trabalhos podem fazer com que o público reflita sobre os novos direcionamentos que irão querer para nosso país.

 

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. Tradução de Laura Fraga de Almeida Sampaio. São Paulo: Edições Loyola, 2012

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Eleitor 172810201803

O conceito chave de “Ilusão” permeia os trabalhos “Eleitor 172810201801”, “Eleitor 172810201802” e “Eleitor 172810201803”, buscou-se trabalhar os conceitos de angústia e morte, vividos nos últimos dois anos. Sabemos que sozinhos, sem o auxílio governamental, com vacinas e campanhas de saúde, não temos forças para combatermos males como o COVID19. Assim, a possibilidade da morte pode acabar acarretando a impossibilidade do ser- aí, ou seja, a transcendência humana o poder-ser, pode gerar uma possibilidade de não-ser como já explicava Heidegger. Só conseguimos pensar a morte a partir do outro, portanto, a perda gera no vivente próximo a angústia, afinal, a nossa morte não tem uma data sabida para ocorrer. Por meio dessas representações, idealizou-se como a pessoa pode, se iludir com promessas, falas e atitudes de políticos e desta forma, agir de forma diferente após o COVID19. Perceber que a ilusão não pode segar atitudes e críticas.

 

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Eleitor 172810201802

O conceito chave de “Ilusão” permeia os trabalhos “Eleitor 172810201801”, “Eleitor 172810201802” e “Eleitor 172810201803”, buscou-se trabalhar os conceitos de angústia e morte, vividos nos últimos dois anos. Sabemos que sozinhos, sem o auxílio governamental, com vacinas e campanhas de saúde, não temos forças para combatermos males como o COVID19. Assim, a possibilidade da morte pode acabar acarretando a impossibilidade do ser- aí, ou seja, a transcendência humana o poder-ser, pode gerar uma possibilidade de não-ser como já explicava Heidegger. Só conseguimos pensar a morte a partir do outro, portanto, a perda gera no vivente próximo a angústia, afinal, a nossa morte não tem uma data sabida para ocorrer. Por meio dessas representações, idealizou-se como a pessoa pode, se iludir com promessas, falas e atitudes de políticos e desta forma, agir de forma diferente após o COVID19. Perceber que a ilusão não pode segar atitudes e críticas.

 

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Eleitor 172810201801

O conceito chave de “Ilusão” permeia os trabalhos “Eleitor 172810201801”, “Eleitor 172810201802” e “Eleitor 172810201803”, buscou-se trabalhar os conceitos de angústia e morte, vividos nos últimos dois anos. Sabemos que sozinhos, sem o auxílio governamental, com vacinas e campanhas de saúde, não temos forças para combatermos males como o COVID19. Assim, a possibilidade da morte pode acabar acarretando a impossibilidade do ser- aí, ou seja, a transcendência humana o poder-ser, pode gerar uma possibilidade de não-ser como já explicava Heidegger. Só conseguimos pensar a morte a partir do outro, portanto, a perda gera no vivente próximo a angústia, afinal, a nossa morte não tem uma data sabida para ocorrer. Por meio dessas representações, idealizou-se como a pessoa pode, se iludir com promessas, falas e atitudes de políticos e desta forma, agir de forma diferente após o COVID19. Perceber que a ilusão não pode segar atitudes e críticas.

 

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Afeto Passivo 01

O conceito chave de “Sentimentos” é o que permeia os trabalhos “Afeto Passivo 01”,
“Afeto Passivo 02”, “Afeto Passivo 03”, busca-se compreender um pouco mais sobre como
se comportam as pessoas em situações especificas como a do COVID-19. Esses trabalhos
foram pautados no sentimento do afeto que de acordo com Espinosa, o termo se refere a
uma transição de um estado a outro, tanto para aquele que é afetado, para aquele que afeta.
Essa transição pode ser benéfica ou maléfica para o corpo afetado, aumentando ou
diminuindo a potência do corpo. Quando a potência atinge uma “perfeição maior" chamamos
de alegria, sendo que quando atinge uma “perfeição menor" chamamos de tristeza. Assim,
quando estamos felizes podemos dizer que somos afetados ativamente, sendo que, quando
estamos tristes dizemos que somos afetados passivamente. Em tempos de pandemia, a
reclusão poderia ser compreendida por uma criança com um momento ótimo, afinal, estaria
junto de seus pais e poderia fazer o que mais gosta – brincar. Todavia, mesmo as crianças,
percebem os problemas da vida adulta e materializam dentro de seus mundos as mesmas
preocupações das pessoas mais velhas. Sentem-se tristes, são afetadas de maneira passiva.
Sentimentos como estes, não são explicáveis pela razão, assim como já sustentava Blase
Pascal ao dizer que o coração tinha razões que a própria razão desconhece

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Extensões

A obra parte da reflexão acerca das consequências e efeitos causados

pelo confinamento resultado da pandemia.

A pandemia levou todos a ficarem reclusos no interior em seus lares, onde somente as redes e a comunicação moderna possibilitam a fuga, mesmo que de forma virtual. O light painting tem o conceito de representar as pessoas, que mesmo dentro de seus lares podem de forma virtual transpor as barreiras físicas.

A escolha de três cenários completamente opostos, tem o objetivo de colocar em unidade algumas das diversas realidades de pessoas e por extensão representar o todo, pois a pandemia foi global não poupando ninguém, todos foram afetados, e uma reflexão esperada é a possibilidade social que até mesmo nesses momentos faz alguns mais afetados.

De certo modo esta série retrata a luz e a fuga que ela pode proporcionar, que todos deveriam ter, porém a ausência de um cenário deve gerar a reflexão de todos, reflexão esta que deve transpor o limite de tempo da pandemia, a barreira que a desigualdade gera é um debate contínuo .

A luz de cada pessoa é maior do que qualquer impedimento. Mas a luz que mantém tudo conectado que explode e suplanta qualquer barreira deveria estar disponível a todos. 

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