Originária é um vídeo-performance. Uma narrativa do passado, do presente e do futuro da humanidade desde uma perspectiva da mulher não criada, da mulher criadora.
Narrada pelas vozes e corpos de brasileires que formam a equipe de criação: Fernanda Paixão, Felícia de Castro, Vitor Kruter e Louise Botkay.
No caminho das origens nos encontramos com víscera, sutileza, nuvem, chão batido: vida à mostra.
"(re)imaginando amanhãs" configura-se como uma intervenção artística que possui o intento de questionar e provocar, debruçando-se em problemáticas atuais em nossa sociedade, tais como o desmatamento da Amazônia e as crises ambientais, climáticas, sanitárias, econômicas e sociais. Para isso, a obra invoca elementos da cultura indígena e sua ancestralidade, além de questões relacionadas ao reconhecimento ou à negação do direito mais fundamental aos povos originários do Brasil: o direito à terra - sem a qual toda a vida fica impossibilitada. Invocando elementos simbólicos tanto da natureza quanto do país, a intervenção busca retratar a luta/resistência desses povos, a importância da terra para o cultivo de nossos alimentos e a consciência ambiental para uma vivência harmônica com a natureza. Com essa perspectiva, a linha vermelha simboliza o fio condutor da ancestralidade; o movimento de olhar para trás para refletirmos um presente e um amanhã melhores - como um espiral do tempo. Tal fio também nos conduz à compreensão de que somos parte da natureza, que, por sua vez, é parte de nós.
Interpretando Leminski é uma edição do projeto Tabique Digital que une artistas e público em apresentação virtual, pensado para aproveitar as duas pontas no momento de isolamento social. Este trabalho e parte de uma série de GIFs e foi criado a partir do poema de Paulo Leminski: "Vim pelo caminho difícil, a linha que nunca termina, a linha bate na pedra, a palavra quebra uma esquina, mínima linha vazia, a linha uma vida inteira, palavra, palavra minha"
Esta obra, parte de uma coleção, faz parte da minha pesquisa sobre a luta dos direitos da mulher e a convivência com as grandes guerreiras da minha família!
Saiba mais…
Em pequeno formato esse conjunto de peças se organiza em uma coleção alegórica e estilizada de bijoux , pela combinação intencional e não convencional de materiais diversos: pedras semi preciosas, fio de cobre, cânhamo, cerâmica, acrílico, metal, vidro e sementes. Apresentadas em quadros individuais em madeira e vidro de 20cmx20x3cm Medalhão cerâmico: Massa branco shiro, esmaltes cerâmicos. Queima elétrica 1050°
QUARUP E ETNIAS fazem parte da coleção Pau Brasil numa livre reinterpretação artística das culturas indígenas brasileiras. Buscando chamar atenção do público para as questões indígenas pela sua diversidade e riquezas culturais e pela presença marcante de seus membros ativamente lutando pelo seu espaço na sociedade brasileira.
As duas grandes urnas cerâmicas foram modeladas em formatos muito próximos à algumas peças encontradas em sítios arqueológicos e que hoje se encontram em museus. Na urna Etnias, estão os 256 nomes das etnias indígenas brasileiras e na urna Quarup a representação estilizada da dança desse grande evento social indígena.
Ficha técnica: massa cerâmica terracota, engobe e esmaltes cerâmicos. Queima elétrica 1050°.
Dimensões:Urna Quarup 29cm x30cmø / Urna Etnias,28cm x 29cmø
Baile de máscaras descreve o momento mundial convulsionado por crises econômicas graves, retrocessos religiosos que impactam o progresso feminino e a epidemia da covid19. Questionando o tripé: estado, igreja e economia, a artista tenta mostrar que: “vestidos para o baile de máscaras, navegamos como insensatos pelo mar dos podres poderes”.
Ficha técnica: 3 vasos cerâmicos de barbotina branco shiro, esmaltação, queima elétrica 1050° medidas:23x36x07cm cada
Os atuais deslizamentos semânticos entre arte e vida parecem também revelar uma condição de constante transitoriedade, um contínuo ‘estar entre’.
As disputas e rupturas nos discursos que definem os espaços que habitamos hoje também parecem reforçar polaridades, nos colocando em um estado de indefinição e confusão.
As fotografias apresentadas na série ‘deslizamentos’ utilizam captações de imagens do espaço público das cidades que habitamos. O observador em trânsito é reforçado pelo uso da longa exposição, que resulta em uma imagem nebulosa, distorcida, sem a presença da imagem de corpos humanos… apenas seus vestígios borrados.
Ao mesmo tempo que as máquinas do momento recente possibilitam a alta definição da imagem, percebemos a instabilidade, a efemeridade e a imprecisão de tudo o que nos cerca.
O quadro Safira representa uma pedra que pesar de ser encontrada em diversas tonalidades, a Safira Azul é a mais valiosa e conhecida. Essa pedra vem do árabe safir que literalmente significa “pedra preciosa”. A Safira é uma pedra que traz equilíbrio, ajuda quem precisa de concentração e fortalece a mente.
Achei esse e mais três quadros em um local de descarte de entulhos, eles estavam sujos e com a arte interna deteriorada, em seguida levei eles para casa e comecei um processo de restauração que durou duas semanas, envolvendo limpeza, pintura, e o processo de criar uma nova arte digital, que se enquadrasse no tamanho dos pequenos quadros de 24.5 x 15.5 cm.
Arte digital autoral, cuidadosamente produzida. Pense bem e se conscientize, recicle, reutilize!
A momentos na vida que tudo se acaba e as pessoas saem em busca de apoio, procurando algo para satisfazer suas necessidades . Sem solução para os problemas ,andam pela rua da desilusão, sem comida ,sem teto ,sem carinho.
Tanto na hora da alegria como também na hora da dor . Da todo carinho e educação, o filho cresce e muitas das vezes toma rumos contrário ignorando os bons conselhos e vira manchetes de jornais.
Os atuais deslizamentos semânticos entre arte e vida parecem revelar uma condição de constante transitoriedade, um contínuo ‘estar entre’.
As disputas e rupturas nos discursos que definem os espaços que habitamos hoje também parecem reforçar polaridades, nos colocando em um estado de indefinição e confusão.
As fotografias apresentadas na série ‘deslizamentos’ utilizam captações de imagens do espaço público das cidades que habitamos. O observador em trânsito é reforçado pelo uso da longa exposição, que resulta em uma imagem nebulosa, distorcida, sem a presença da imagem de corpos humanos… apenas seus vestígios borrados.
Ao mesmo tempo que as máquinas do momento recente possibilitam a alta definição da imagem, percebemos a instabilidade, a efemeridade e a imprecisão de tudo o que nos cerca.
Vídeo arte a partir de captação e edição de imagens de bolhas de ar em meio líquido/viscoso, utilizando lente macro. O ponto de partida para esta série são os deslizamentos semânticos recorrentes na arte contemporânea, que acabam, de maneiras construtivas ou desastrosas, ocorrendo também na nossa vida cotidiana. E este fluxo não tem mão única: pode transbordar da vida para a arte, do micro para o macro, do "down" para o "top", etc. Em uma exposição convencional, é proposta a exibição do vídeo em loop contínuo.Variações de maneiras de expor incluem a projeção (ou exibição em monitores) em espaços públicos internos ou externos. O ideal seria a projeção em empenas de edifícios urbanos, em grande escala, marcando a paisagem local.
Palavras-chave: isolamento, público x privado, relações em trânsito, desacomodação, estruturas efêmeras, sociabilidade líquida, organicidade microscópica, mecânica dos fluidos.
Visão em detalhe da obra 26: Caule de árvore (corte transversal), madeira trabalhada com aço, resina e carvão.
As obras da produção artística ''Nanquim e Cultura de Vanguarda em Exercício da Obra de Arte'' iniciaram-se em 2018, foram cerca de 46 obras produzidas que tiveram como ponto central a elaboração de obras autorais que nortearam-se nos aspectos da cultura de vanguarda principalmente referentes a abstração estruturada e especialização na própria obra, a arte pela arte. As obras foram trabalhadas dentro do contexto investigativo sobre a tinta chinesa conhecida como nanquim em que se buscou afastar a tinta da condição de objeto-tinta e da figuração desenvolver o nanquim como obra trabalhando sua investigação, história e abrangencia dentro das competências artísticas através dos dinamismos entre: bidi-tridimensional; suporte-estrutura; moderno-tradicional; textura-linha; meio físico e antrópico.